domingo, 24 de maio de 2009

Mais um...

Quique deverá estar de saída. É pena. É pena porque o Benfica teima em não querer a estabilidade. Quique é um homem sério. É um treinador jovem que procura mostrar trabalho. Errou como todos os que la passaram. Errou por demonstrar falta de conhecimento do futebol português.
A esta hora nada é certo. No entanto, tudo aponta para que o Benfica e Quique estejam a tratar da rescisão. Gostava que alguns benfiquistas respondessem a esta questão: Se, há um ano atrás, vos dissessem que o Benfica ia trocar Quique Flores por Jorge Jesus e gastar, por isso mesmo, 5 milhões euros, alguém acreditaria? Penso que não.
Digo-o sem problemas: Quique deveria ficar. O trabalho do técnico está a meio e deveria-se apostar na continuidade. O Benfica deveria ser governado de dentro para fora e não ao contrário.
Ou muito me engano, ou a próxima época vai, também ela, ser do sofrimento. As contratações que estáo garantidas, só servem para mandar areia para os olhos dos sócios do Benfica. A encomenda que vem da América do Sul, só servirá para introduzir mais sotaque num balneário cada vez mais descaracterizado...

sábado, 16 de maio de 2009

25 anos...


A aventura chegou longe. Há 25 anos atrás, poucos acreditariam que a Rádio Despertar Voz de Estremoz chegasse tão longe. Digam o que disserem, o salto foi grande mas sustentado. O percurso foi sendo feito com os pés assentes no chão e com a proximidade que se exigia para cativar os tão necessários ouvintes. É um orgulho fazer parte deste projecto. Parabéns à nossa Rádio e a quem um dia a sonhou. Parabéns aos ouvintes que a credibilizaram. Obrigado a quem vai festejar esta data tão importante connosco.


terça-feira, 12 de maio de 2009

Estremoz está mais pobre...

Morreu o sr. Isaías. Estremoz está mais pobre. O símbolo da gastronomia nesta cidade, resisitiu até que pôde à doença que o vinha atormentando. Parte um homem que aproveitou bem a grande parte dos anos que andou por este mundo. Não privei muitas vezes com ele mas, das vezes que trocámos algumas palavras, senti que estava com gente que sabia do que falava, coisa rara por estes dias. Partiu alguém que divulgou Estremoz. Foram muitas as vezes, em vários pontos do páis, que nos perguntaram : "Vocês são de Estremoz? Já lá fui à Adega do Isaías".
No céu, Isaías vai encontrar o seu filho Zé Marcos, seu companheiro e amigo de tantas horas. Bebam por aí um copinho por nós, qualquer dia todos nos iremos por aí encontrar...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Concertos...

Os concertos são momentos incontornáveis da FIAPE. Olhando para o que vimos este ano, o saldo só pode ser positivo. O "Dia de Estremoz", não teve o público que merecia apesar de o tempo também não ter ajudado. Este dia deve manter-se pois também é preciso dar palco aos da terra. Quanto a Rita Redshoes, a jovem portuguesa teve algumas dificuldades em chegar ao público. Foi um concerto morno muito também por culpa da falta de experiência da cantora nestas andanças. Angélico chegou na sexta. Dançou mais do que cantou. Foi uma boa jogada para atrair o público mais jovem.
Os grandes espectáculos da FIAPE estava reservados para Sábado e Domingo. Como se esperava, José Cid e a sua fantástica banda estiveram em grande! José Cid mostrou estar em forma e teria bagagem para muito mais. Foi muito bom ver, em todo o recinto, uma faixa etária mais elevada a participar no concerto. José Cid, como lhe competia, colocou muita seriedade no espectáculo e fez dançar, cantar e, acima de tudo, recordar quem lá esteve.
No Domingo, mais de 22 mil pessoas estiveram no concerto de Tony Carreira. Para quem tinha dúvidas do que este cantor significa para o público português, elas foram desfeitas. Não há outro grupo, cantor ou espectáulo em Portugal que tivesse uma afluência tão grande em Estremoz. Há muita gente que, também por esta terra, não admite gostar deste cantor. Pelas 3 da manhã, ainda Tony Carreira recebia os fãs para as habituais fotografias e os tradicionais autógrafos. Com este artista, passa-se mais ou menos o mesmo que aconteceu em outros tempos com Marco Paulo : ninguém admitia gostar, mas toda a gente ouvia...