Já aqui escrevi que detesto injustiças. Quem lê o que por aqui escrevo, já percebeu a minha ideia em relação aos blogues anónimos e não vale a pena voltar ao assunto.
Cada um deve dar a essa gente a importância que entender. No meu caso, confesso que, apesar de achar uma conduta cobarde, faço questão de ler o que por lá se escreve. Nas últimas voltas que dei, voltei a ver o meu nome nesse fantástico blogue que se dedica a deitar a baixo o hóquei do CF Estremoz. Como todos já percebemos, e isso é que torna esse espaço mais caricato ainda, é o autor que faz a festa, manda os foguetes e ainda tem tempo para ir apanhar as canas. Sinceramente, não estou preocupado se esse senhor acha que eu tenho tido importância para o hóquei ou não. Essa avaliação cada um há-de fazer e, acreditem, a opinião desse senhor a mim nada me interessa. No entanto, acho muito feio inundar essas linhas de mentiras descaradas e com a intenção de moldar a opinião de quem acompanha a modalidade. Foi isto que me levou a escrever estas linhas, só por mim não o fazia. O Rui e o João Mata sempre deram tudo pelo clube. Sempre estiveram presentes mesmo quando ninguém queria ir aqui ou ali. Lutaram pelo clube dentro e fora do campo como muito poucos ao longo de todos estes anos em que sempre foram pedras fundamentais na equipa. Como são humanos, naturalmente não são santos e tiveram, como todos nós, atitudes menos correctas e que foram castigadas por quem tem competência para isso. O Carlos foi guarda-redes do Estremoz durante alguns anos apesar de não ser da terra. Sai com dignidade e merece, também ele, respeito.
Tudo isto que escrevi, nunca pensei por aqui escrever. No entanto, acreditem, apesar de também me divertir a ler as barbaridades que nesse blogue são escritas, temo que a imagem daqueles que verdadeiramente lutaram pela camisola que ainda hoje envergo com orgulho fique sequer beliscada.
A vida é feita de ciclos. Ninguém é eterno. Há sim gente muito dificil de esquecer...
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