segunda-feira, 27 de julho de 2009

Os novos intelectuais...

Eles agora aparecem de todo o lado. Nem todos são maus, pois há uns que contribuem para enriquecer também os nossos conhecimentos. Outros, valendo-se da capa da juventude, vão largando umas "postas de pescada" nos seus blogs e nos dos outros. Os seus blogs estão repletos de vaidades e geralmente são apontados para o seu umbigo. Apesar de estarem fora desta terra, não se privam de criticar aqueles que por aqui ficaram e que todos os dias por cá andam.
Aceito que me façam reparos. Entendo que nem todos gostem do trabalho que faço. Não aceito que uns paguem pelos ourtos. Não aceito que ponham em causa a minha honestidade para com as regras que tenho de cumprir...

terça-feira, 21 de julho de 2009

Porque será?

"A equipa de reportagem da TVI foi impedida pelo Benfica de fazer a cobertura da conferência de imprensa de apresentação do internacional brasileiro Ramires, um dos reforços dos encarnados."
(no '
record')
Será difícil adivinhar o porquê desta atitude do terceiro mundo? Penso que não...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A rádio do futuro...

João Paulo Meneses, o autor do livro "Tudo o que se passa na TSF", é professor de Jornalismo e Comunicação, jornalista e investigador.
Por merecer a minha total credibilidade, leio com frequência textos por si escritos. O que aqui publico na íntegra, é uma previsão do que este investigador pensa que poderá ser a rádio em 2018. Vindo de quem vem, e por gostar tanto deste mundo, sinceramente fico preocupado...
Uma nova rádio para novos ouvintes: consumo activo
por João Paulo Meneses,
Sendo esta a penúltima crónica e na ressaca do que disse sábado passado, no congresso da Associação Portuguesa de Radiodifusão, deixo ficar aqui algumas linhas sobre aquilo que me parece poder vir a ser a rádio do futuro. Assim, resumidamente:
1) O mais aproximado com rádio será uma página na Internet, independentemente de haver ou não uma emissão hertziana, com um menu de ofertas (de programas) sonoras (mas não só, podem e devem ter texto e uma ou outra vez imagem); os actuais operadores de rádio estão melhor posicionados porque sabem construir esses conteúdos, porque têm os meios; haverá necessidade de conteúdos sonoros, para situações de acumulação de tarefas e não só;
2) Essas ofertas não obedecem a uma grelha de programas nem a uma temporalidade: ou seja, quando se liga o computador de manhã já lá estão os principais conteúdos dessa programação (e não será preciso esperar pelas 9h20 para ouvir a crónica de humor), da mesma forma que determinado conteúdo, mal esteja pronto, pode ir imediatamente para o ar (o repórter acabou de gravar uma peça ou uma entrevista às 16h35, não tem de esperar pelas notícias das 17h);
3) A oferta de programas pode incluir facilmente propostas de ouvintes (de produtores-amadores), na lógica actual dos podcasts (e do jornalismo do cidadão, do «prosumer»);
4) Todos os conteúdos propostos no menu estão dependentes da sua viabilização pelos ouvintes: só existem os conteúdos que são clicados (que são ouvidos); o ouvinte terá o poder de decidir os conteúdos que existem e os patrocinadores estarão sobremaneira atentos a isso; as programações deixarão de ser construídas por intuição e mimetismo, como agora e poderemos dizer, finalmente, adeus ao Bareme…
5) Aquilo que hoje conhecemos por podcast evoluirá certamente para a desconstrução «ao milímetro» da oferta; poderá haver um podcast por noticiário mas sobretudo um podcast por notícia, de modo a que qualquer ouvinte construa o seu noticiário. Se as informações da bolsa não me interessam porque é que tenho de as ouvir? No meu noticiário só ouço as que quero, quando quero e com múltiplas origens. Ou seja, posso subscrever «tags» de várias fontes sonoras (de várias rádios, mas não só), que irão confluir para o meu computador, telemóvel ou outro qualquer aparelho online;
6) Cada podcast (ou seja, cada oferta, cada notícia) terá de ser comercializado por si próprio; um spot antes e outro depois da notícia sobre o jogador do Benfica que se lesionou.
7) As empresas terão estratégias de atracção dos ouvintes (melhor dizendo, utilizadores…) para as páginas, onde há publicidade visual, mas terão de viver com a realidade dos «feeds», das «tags» e dos «podcasts» (que, muito provavelmente, vão evoluir e ser substituídos/complementados por outros desenvolvimentos);
PS - A rádio, tal como a conhecemos hoje, desaparece? Enquanto houver carros haverá necessidade de companhia. O talento não se substitui por uma máquina. Mas há duas coisas que me parecem certas: o consumo passivo, o que hoje existe, terá cada vez menos audiência (quota de mercado); a rádio de palavra (informativa ou não) terá mais possibilidades de continuar inalterada do que rádio musical, seriamente ameaçada pela realidade digital, que criou uma oferta, maior e melhor, de ouvir música. Sobretudo a nossa música.
Jornalista (TSF) e investigador

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Parabéns Rita...

Conheço a Rita Rato há muitos anos. Apesar de não termos sido da mesma turma, andámos na mesma escola e chegámos a partilhar o mesmo grupo de amigos. Lembro-me do seu indiscutível jeito para o futebol que envergonhava alguns rapazes.
Hoje, ao ver que notícias haveria para tratar, depero-me com o terceiro posto da Rita na lista da CDU para as legislativas, pelo círculo de Lisboa. Mais me impressionou, o facto dos primeiros dois, e portanto os únicos à frente da Rita, serem "só" Jerónimo de Sousa e Berdardino Soares. Concorrendo neste lugar, dificilmente a Rita não será deputada na próxima legislatura. Vê-se que é aposta forte do PCP. Parabéns Rita...

terça-feira, 7 de julho de 2009

O fenómeno...

Impressionante. Este é o único adjectivo que me vem à cabeça quando me lembro da apresentação de Ronaldo.
Foi uma apresentação digna de uma estrela. Com os cerca de 80 mil que estavam nas bancadas do estádio do Real Madrid, Ronaldo bateu mais um record e conseguiu ter mais gente à sua espera do que Maradona quando foi para o Nápoles.
Não sei se terá o sucesso desportivo que se espera. Ronaldo não terá dificuldade em aguentar a pressão dentro do campo. Pelo que já vimos, o problema será precisamente fora dele...